Aspen e Snowmass – Colorado, EUA

Outra viagem internacional que fiz em 2015 foi pra Aspen e Snowmass, no Colorado, Estados Unidos. Fui a trabalho e, assim como na viagem de Puerto Varas, não dá pra aproveitar taaanto quanto gostaria, mas já dá pra ter uma ideia e compartilhar um pouco da experiência. Minha viagem foi em junho de 2015 e fiquei lá por quatro dias.

Aspen

Aspen e Snowmass são duas cidades pequenininhas, coladas uma na outra. Talvez a primeira seja mais famosa que a segunda (quem não se lembra do filme do Debby e Lóide?) mas Snowmass também tem seu valor. Elas sobrevivem muito do turismo no inverno, devido às estações de esqui. Quando a temporada começa, a grande maioria dos turistas que tem um poder aquisitivo (bem) elevado chega em seus aviões particulares. Me disseram que mais de 100 aviões particulares pousam por dia.

Pode-se dizer que até há alguns anos, Aspen e Snowmass só existiam durante 6 meses do ano (temporada de inverno) e nos outros 6, com as estações de esqui fechadas, a cidade toda parava. Mas de uns tempos pra cá, começaram a desenvolver muito o turismo baseado em outras atividades de verão, como rafting, hiking, cicloturismo e outras, aproveitando White River National Forest, onde ficam as famosas montanhas Maroon Bells. E também em eventos. Só nesses quatro dias que estive lá pude notar 3 eventos acontecendo ao mesmo tempo, além do que eu estava participando.

Como fui em junho, peguei justamente essa nova fase do turismo de Aspen e Snowmass. Ainda assim, pude perceber muitas lojas e comércios locais fechados. Diria que 50%.

Bom, começando a falar sobre minha experiência, primeiro, o local que fiquei foi em Snowmass, no hotel Pokolodi Lodge. Os motivos foram o preço e a distância pro evento que eu iria trabalhar, que era no Westin Snowmass Resort, que fica exatamente do lado. O hotel era bem bom. Paguei 89 dólares a diária e reservei pelo Booking.com. Só uma dica: peça para ficar nos quartos de cima. Do contrário, se você cair nos quartos de baixo, vai ter bastante exercício físico para vencer as escadas todos os dias.

O primeiro dia lá cheguei a tarde, então aproveitei pra conhecer Aspen. O transporte público é gratuito entre as duas cidades. Basta esperar no ponto e subir nos ônibus. É interessante que para ir de Aspen para Snowmass ou vice-versa, você tem que pegar o ônibus da cidade que está e parar em uma parada no meio das duas cidades (Interception). Espere um tempo (curto) que logo vem o ônibus da outra cidade passando para seguir viagem.

Aspen e Snowmass - mapa ônibus

Continuando, meu primeiro dia/noite foi só conhecendo Aspen que é muito pequena! Fiquei dando uma volta pelas ruas centrais e tirando fotos. A noite comi um hambúrguer no CP Burger. =P

Aspen

No segundo dia, eu tinha que trabalhar apenas de noite. Então resolvi fazer um bike tour com a Blazing Adventures, uma das empresas mais antigas de lá e muito confiável. Recomendo os passeios com eles. O nome do tour, para ser bem específico, foi o Maroon Bells Bike Ride – Full Day. 

Eu expliquei que não era um ciclista muito experiente em longas distâncias, mas eles explicaram que é justamente para quem não tem prática. Eles levam o grupo de ônibus até o lago que beira os Maroon Bells na Whit River National Forest e de lá começa descendo até de volta a Aspen. O trajeto todo é uma descida leve, com algumas paradas para explicação, outra maior com almoço (não se preocupe, está tudo incluso), e por último, terminamos em um restaurante local bem tradicional com alguns drinks por conta da casa! Também não precisa se preocupar com equipamentos ou roupas. Eles fornecem tudo! Uma pena que nesse dia o tempo estava fechado e não deu pra ver as Maroon Bells direito. =/

Maroon Bells

O passeio começou por volta das 9h (ponto de encontro foi o lobby do Westin Snowmass) e terminou por volta das 15h30. O preço foi de 139 dólares.

Esse passeio foi o highlight dessa viagem. Foi sensacional. Recomendo muito mesmo! Tinha outra opção de fazer uma caminhada, mas acho que esse da bike deve ser melhor. Todo o grupo ficou muito satisfeito.

Conheci também alguns restaurantes por lá. Como estava nos Estados Unidos, claro, fui atrás de um bom hambúrguer. Como falei, no primeiro dia comi no CP Burger. Bom! Muita gente recomendou lá, mas parece muito com uma rede, apesar de não ser. Os mais artesanais, que recomendo mesmo, foram o Big Hoss, dentro do Snowmass Mall, e o 520 Grill, em Aspen mesmo. Pode ir nesses dois sem medo que não irá se arrepender!

No último dia, meu voo de volta era a tarde. De manhã, deu pra ir de carro ainda nos Maroon Bells de volta e foi recompensador! Nesse dia o céu estava aberto e deu pra ver muito bem as montanhas!

Maroon Bells, Colorado, EUA
Maroon Bells, Colorado, EUA

É isso! Besos!

 

 

Puerto Varas – Chile (Parte 03)

O Zé ainda tá em Puerto Varas, mas vamos nos encaminhar para finalizar a série de posts sobre o destino. Agora vou postar dicas finais para outros passeios e também algumas gastronômicas. Bora lá!

Mais uma foto de Peulla!
Mais uma foto de Peulla!

Bom, como falei, fui a trabalho, então não tive tempo para quase nada. Eu gostaria muito de ter feito outros dois passeios bem famosos por lá: um que vai para Ilha de Chiloé (para ver pinguins) e outro que era City Tours em Frutillar. O passeio na ilha de Chiloé é um dos mais famosos e um dos mais caros também. Mas todo mundo que vai adora e recomenda. Separe um dia inteiro pra ele. Gostaria muito mesmo de ter feito. Sobre Frutillar, falam muito bem dessa cidadezinha, que é muito bonita. É um passeio mais monótono, de meio dia, se não me engano, mas por outro lado, um dos mais baratos.

Outras dicas para quem vai com mais tempo.

  • Separar um dia inteiro para o passeio no Parque Nacional e outros dois dias para subidas ao Vulcão Osorno;
  • Dois dias no Vulcão porque um você pode fazer esqui/snowboard. E no outro, fazer o Trekking no Glaciar. O custo desse segundo eu sei que é de 40 mil pesos pois eu iria fazê-lo, mas não pude justamente pelo tempo. Merda!;
  • Como o tempo atrapalha muito, tente já planejar esses passeios com alguns dias de antecedência. Entre em contato com a operadora responsável e com alguns dias antes eles saberão quais dias estarão com tempo aberto e quais não. Assim, você já planeja os outros passeios nos dias de tempo ruim;
  • A empresa que cuida dos passeios no vulcão é a Volcan Osorno. Coloco aqui o site deles. Você já pode pegar os contatos e mandar email perguntando: http://www.volcanosorno.com/
  • Tem outro passeio que eles oferecem que pode ser legal também. É um trekking para a Cratera Vermelha. Mas não tenho muitas informações sobre isso.

 

Dicas de Restaurante

Comi muito bem em Puerto Varas. Aí vão alguns dos lugares:

Ceviche do Buenas Brasas - me desculpem mas a vontade era grande e esqueci de tirar a foto antes! kkk
Ceviche do Buenas Brasas – me desculpem mas a vontade era grande e esqueci de tirar a foto antes! kkk

Fogon Las Buenas Brasas – Excelente! O melhor que comi, tanto que fui duas vezes. Fazem muito bem os peixes e os acompanhamentos. E ainda servem de cortesia um pãozinho de entrada com um ceviche que estavam sensacionais. Por mim, eu ficava uma refeição inteira comendo só essa entrada. Bônus: na época havia um garçon brasileiro trabalhando que nos ajudou bastante a entender os peixes e deu várias explicações sobre os pratos e também sobre o turismo local.

Cassis – um dos mais fáceis de localizar, pois fica numa esquina de frente para a praça. Nesse dia eu resolvi comer uma carne pois já estava cansado de tanto peixe. Me arrependi. Não estava boa. Todos que pediram peixe ficaram felizes. No final, vale passar na sorveteria (dentro do restaurante mesmo). Os sorvetes são excelentes e vem em grande quantidade!

Pim’s – Foi bom para assistir jogo de futebol (era dia de jogo Brasil e Chile)! A comida é estilo Outback/Fridays, mas muito gostosa.O atendimento é lento e achei o preço achei um pouco salgado.

Club Aleman – não tive a oportunidade de comer um dia lá, pois a maior parte dos dias eu tinha jantar no evento que estava trabalhando. Mas três pessoas diferentes me recomendaram. Disseram que não é caro e dá pra sentir um pouco da vibe alemã de Puerto Varas. Deixo aqui as recomendações do Trip Advisor sobre ele: https://goo.gl/ixh24Y.

Orquidea – não fui para comer, mas para as baladas de lá! hehe O local é bem pequeno. Bastante! Não cobram pra entrar e a música é bem internacional. Ficam abertos até mais tarde e o interessante: deixam os cachorros de rua entrar para se aquecerem. Então o povo fica lá dançando com os cachorros no meio! hahaha

Ufa! Chega! Espero que o post ajude e se eu lembrar de mais alguma coisa, volto para editar. Qualquer coisa, se tiverem dúvidas, podem entrar em contato:

Email: [email protected]

Facebook: Facebook – Diego Arelano

Abraços!!!

Hora de voltar - Cordilheira dos Andes vista do Avião
Hora de voltar – Cordilheira dos Andes vista do Avião

Puerto Varas – Chile (Parte 02)

Continuando o post, falo agora sobre os passeios que fiz.

Como fui a trabalho (entre os dias 3 e 10 de outubro), o tempo fica curto pra conhecer tudo do local. Então, no meu pouco tempo de folga, tive que priorizar alguns passeios. Eu só teria dois dias cheios livres.

Fui em uma agência próxima ao meu hotel, na rua San Pedro mesmo. Se não me engano, se chamava Trip to Chile e tinha um atendente que falava português fluente.

Para o primeiro dia escolhi fazer um passeio que era um Combo: Visita ao Parque Nacional Vicente Pérez Rosales + Passeio de Barco pelo Lago Llanquihue + Subida ao Vulcão Osorno. Custou por volta de 25 mil pesos (mais ou menos 35 dólares) e achei um bom custo benefício.

Começamos o dia em uma das entradas do Parque Nacional, justamente a que dá acesso à trilha do Salto do Petrohue. O van parou na entrada, onde pude tomar um café com leite antes de começar a andança. No Parque existem outras trilhas, mas como era um passeio composto para um dia, ficamos só na trilha que levava ao Salto. Mas não deixou nada a desejar. A vista é linda do mirante!

Salto de Petrohue
Salto de Petrohue

Depois de voltar à van, fomos fazer um passeio de barco, que dava uma volta no Lago Llanquihue. O passeio parece bem legal, pois dá para ver todos os dois vulcões e outras montanhas cheias de neve em volta. Daria! A gente devia estar com alguma urucubaca que fechou o tempo e ficou cheio de nuvens. Os vulcões ficaram só na imaginação. =(

Lago Llanquihue
Lago Llanquihue
A vista lá de cima do Vulcão Osorno começou assim
A vista lá de cima do Vulcão Osorno começou assim

Acabado o passeio de barco, voltamos pra van mais uma vez e fomos para a subida do Vulcão Osorno. Ele é um vulcão bem pontiagudo e bonito. Parece aqueles de filme mesmo! hehe Lá paramos no restaurante que fica no pé do teleférico (mais ou menos metade da subida) para almoço. Muito bom o restaurante, por sinal, e não praticava preços abusivos, como muitas vezes vemos em restaurantes de estação de esqui praticam.

A má sorte do dia ficou por conta do tempo. Como falei, estava fechado, cheio de nuvens, e por isso, a parte de cima do vulcão estava fechada e não pudemos subir. O jeito foi fazer um pequeno trekking por ali mesmo. Não foi o ideal, mas deu pro gasto. A vista compensava!

Mas depois terminou assim!
Mas depois terminou assim! Vulcão Osorno

Por causa dessa porcaria de tempo, o passeio estava acabando mais cedo. Por isso, nosso guia decidiu nos levar então à Lagoa Verde, dentro do Parque Nacional Vicente Pérez Rosalez. A trilha era pequena e chegamos a uma lagoa bem verde mesmo, fazendo jus ao nome. Ela tem essa coloração por causa de uns microorganismos que vivem lá, mas pra falar a verdade, não me lembro bem a explicação do guia. hahaha

Indo para o segundo dia, o passeio que fiz foi junto com o pessoal do evento que estava participando. Minha opção seria outra, mas decidiram conhecer o povoado de Peulla.

Cachoeira Lago Todos los Santos
Cachoeira Lago Todos los Santos

Peulla é o último povoado da fronteira com a Argentina, que fica oposta à Bariloche, separados pela Cordilheira dos Andes. Só se chega por barco, através do Lago Todos os Santos (outro lago bem grande). Demora um pouco e, inclusive, temos que passar pelo posto de imigração para chegar lá. Peulla é muito pequeno, um paraíso que vive da natureza mesmo, e tem cerca de 120 habitantes. Sua grande maioria, famílias de militares.

Na viagem de barco tivemos alguns comes e bebes e pudemos aproveitar uma vista sensacional. Ao longo de todo o percurso podiam-se ver montanhas com o pico de gelo e cachoeiras que desembocavam no lago. Foi muito legal mesmo!

Chegando em Peulla, já fomos direto para um grande ônibus para um safari fotográfico. Como chove muito, os guias nos ofereceram grandes capas de chuva que vieram a calhar!

Terminamos fazendo uma visita à única escola do povoado. Como é muito pequeno, só possuem um professor para 6 alunos (no ano de 2015). Cada um em uma série diferente. O professor tem que se virar para passar o conteúdo para todos! hehe

Pronto! Vamos parar por aqui que já escrevi demais. Amanhã escrevo o último post da série. Salud!

Puerto Varas – Chile (Parte 01)

(Re)começando o blog, o Zé tá no Chile!

E o primeiro post vai para a última viagem internacional que fiz: Puerto Varas, Chile. Como disseram por lá, o Portão da Patagônia.

Mapa Chile - Puerto Varas - Puerto Montt

Para começar, vamos de dicas sobre o aeroporto e moeda. O Aeroporto mais próximo é o de Puerto Montt, capital da Região dos Lagos. Do aeroporto à Puerto Varas são aproximadamente 30 minutos de carro e você pode ir de 3 formas. Alugar um carro, pegar um táxi ou um transfer. Os transfers são as opções mais baratas e saem toda vez que um voo novo chega. Se não me engano, cerca de 5 mil pesos chilenos.

Pela primeira vez na vida, tive o azar de perderem minha mala. Ficou em Santiago. Sendo assim, perdi os transfers e fiquei resolvendo o imbróglio no balcão da Lan. Resolvido (iriam levar no meu hotel até meia noite) fui pegar um táxi. O táxi custa em torno de 20 a 22 mil pesos chilenos. Detalhe, alguns aceitam pagamento em dólar, mas o câmbio que eles oferecem é péssimo. Para se ter uma ideia, o câmbio, em outubro de 2015, no centro de Puerto Varas, era por volta de 1 dólar para 670 ou 680 pesos. O taxista queria trocar por 500 pesos. Então, fiquem de olho. Troquem antes ou deixem para trocar na cidade.

Aeroporto Puerto Montt

Sobre o câmbio, como falei acima, no centro da cidade era possível encontrar várias casas de câmbio, abertas até 19h, trocando o câmbio de 1 para 670 pesos. Vale a pena. Estava melhor que nas casas de câmbio de Santiago. Ah… detalhe! No aeroporto de Puerto Montt não havia casa de câmbio. Então não deixe pra trocar lá antes de pegar o táxi porque senão vai se dar mal ein!

Continuando, vamos falar sobre a escolha do hotel que fiquei. Foi no Hostal 5 Adobe. Nada de luxuoso (o próprio nome “hostal” já denuncia), mas também não espere encontrar um albergue com quartos de mil leitos. Fiquei em um quarto privativo com direito a café da manhã, que por sinal, era excelente. Lá, era atendido pela dona Soledad. Uma senhorinha estilo vó que estava sempre por perto e preocupada se eu precisava de algo. Fazia o café da manhã com muito carinho e me ajudou com um monte de coisas que precisei durante os poucos dias que estive lá. Inclusive, um carregador extra de celular que me emprestou pelos 7 dias sem cobrar nada.

Café da Manhã - Hostal 5 Adobe

Escolhi o Hostal 5 Adobes por dois motivos: preço e localização. Paguei 280 doletas por 7 noches. Bem barato, ein! Comparado a maioria dos que pesquisei, era um dos mais baratos mesmo. Ele fica na rua San Pedro, 571, uma pequena rua sem saída bem no meio do centro do miolo de Puerto Varas. Serião! A localização era excelente. Pude resolver tudo a pé e andar a noite sem problemas. Puerto Varas não é nada grande. Mas não precisei me preocupar com táxi um único dia sequer. Recomendo muito o local.

No entanto, aviso aos navegantes. Caso queiram um quarto individual E COM BANHEIRO PRIVATIVO, tem que reservar com antecedência. Do contrário, só sobrarão os quartos sem banheiro e aí tem que compartilhar com o restão do hostel.

Explicando um pouquinho mais sobre Puerto Varas, a cidade é banhada pelo Lago Llanquihue (demorei a viagem toda pra aprender a falar isso), que, em sua outra margem, banha os vulcões Osorno e Calbuco. Os dois são vulcões considerados ativos e tenho uma história legal de cada um pra contar:

Vulcão Osorno – apesar de ser considerado ativo, sua última erupção rolou em 1835. Só que não foi só uma cuspidinha não. Ficou 15 anos vomitando lava. Coinscidência ou não, Puerto Varas começou a ser fundada logo após, em 1854.

Vulcão Calbuco – esse faz jus ao título de ativo. Esse ano mesmo (2015) entrou em erupção em junho e jorrou cinzas a mais de 5 km de distância. Nas visitas ao Parque Nacional, as trilhas eram cobertas por dejetos vulcânicos. Mostro mais à frente.

Vulcão Osorno (esqueda) e Vulcão Calbuco (direita) - e sim, eu estava com o braço quebrado!
Vulcão Osorno (esqueda) e Vulcão Calbuco (direita) – e sim, eu estava com o braço quebrado!

Voltando à historinha de Puerto Varas, a cidade é muito recente (uns 150 anos) e foi fundada por alemães. Na época, era uma grande florestona que o governo chileno precisava povoar. Fez então uma convocatória no país para dar terras aos chilenos mas ninguém quis. Sendo assim, ofereceu aos alemães, que passavam por crise. Esses aceitaram e começaram a povoar o local. Bem por isso, a arquitetura é bastante alemã, o povo é todo loiro, com sobrenomes difíceis de falar e, para minha sorte, como estava em outubro, estava tendo Oktober Fest! Ocorria no pavilhão central, ao lado da praça da cidade. Bem no centro. A festa rolou por alguns dias e pude degustar algumas boas cervejas alemãs!

Pronto! É um bom ponto de partida para você chegar a Puerto Varas. No próximo post falo um pouco sobre os passeios que fiz!

Besos!

O Zé tá de volta!

O Onde É que Tá o Zé foi um blog que criei em 2009 me dava muito prazer, justamente no momento que comecei a dar meus primeiros passos viajando sozinho por esse mundão.

E sabe como é né?! a vida vai ficando atribulada, novos projetos aparecendo, e isso aqui foi ficando de lado.

Diego Zé
Puerto Varas – Chile

Mas o blog sempre estava em um cantinho do coração, pedindo pra voltar. Passei o ano todo de 2015 pensando numa volta, novo design, novo formato, um bando de coisa… E quando via, já estava enrolando de novo, 2015 acabando, e nada do blog voltar.

Sendo assim, num surto que bateu no dia de hoje, resolvi largar a preguiça e já fazer esse post (re)inaugural. Assim do nada mesmo. Sem muito planejamento, sem muita conversa. Vamos dar o primeiro passo e no caminho, ajustando o que eu achar necessário. Mas pelo menos assim, já começamos.

A título de curiosidade, nesses anos sem postar acabei virando servidor púbico, concursado da Embratur, que nada mais é que o órgão de promoção turística do governo, dedicado aos turistas internacionais. A missão do Instituto é trazer turistas estrangeiros para o nosso país e assim, diminuir esse déficit tão grande no turismo brasileiro.

Chegando na Embratur fui alocado em uma coordenação que trabalha os diferentes segmentos turísticos brasileiros. Cada analista da área cuida de um e eu, especificamente, tirei a sorte grande e cuido do Ecoturismo e Turismo de Aventura. Vocês não sabem a satisfação que me dá poder trabalhar com isso. Tanto pelo segmento, que é uma paixão minha, quanto pelo fato de poder fazer algo pelo turismo nacional e melhorar a situação de muitos brasileiros que vivem disso.

Também, nesses quase 3 anos de Embratur, pude fazer algumas viagens a trabalho, tanto para o Brasil quanto para o exterior. Sendo assim, tenho uma série de posts guardados na cabeça, dicas para viajantes, que estão aqui suplicando para serem postadas. Juro que tentarei me lembrar ao máximo de tudo que vivi.

Sem mais delongas, é isso! O Onde é que tá o Zé está de volta! Espero que gostem!

Beijos no coração, tchurma!