Dicas para Work and Travel no Havaí

Agora algumas dicas pra quem também tá indo:

Passaporte

1- Primeiro, você deve decidir qual tipo de programa escolher. Caso você seja uma pessoa mais tímida, sem muita experiência de entrevistas e mercado de trabalho, talvez seja melhor ir por um programa em que você já saia daqui com emprego e moradia garantidos. Por outro lado, caso você seja mais tranquilo em relação a isso, não tenha medo de bater de porta em porta pedindo emprego, eu recomendo muito o programa Independent. Muitas agências trabalham com ele e, nesse caso, a agência te ajuda apenas a conseguir o visto. No país, você deve achar um emprego e local para morar. As vantagens desse programa, que foi o motivo pelo qual escolhi, é que ele te dá a liberdade para escolher onde vai morar. Com emprego já garantido do Brasil, você sai com uma segurança. Mas por outro lado, eles que decidem pra onde você vai. Isso foi fundamental na minha decisão. Explico melhor sobre isso nesse post aqui: Work and Travel – Hawaii

2- Escolha um destino que tem a ver com você ou que te dá muuuuuita vontade de MORAR. Não apenas visitar. Tive amigos que eram loucos pra pisar na neve e por isso escolheram estação de sky. Chegaram lá e depois de 2 semanas estavam pedindo arrego. Se você é do calor, procure um lugar de calor. Se é do frio, vai pro frio. Lembrando que dezembro, que é quando a maioria dos programas começam, lá é começo do INVERNO!!! Não vai se enrolar, ein! Eu, como já sabem, queria ir para um lugar quente e de praia. Minhas opções eram por dois estados: Flórida ou Havaí. Decidi pelo último. Dica dentro da dica: cuidado que a Califórnia, nem mesmo em San Diego, faz calor na praia no inverno. A água é gelada e não rola de ficar entrando fácil no mar.

Hanauma Bay
Hanauma Bay

3- Se você tá indo sozinho no programa Independent, no final das contas, lá é a mesma coisa pra todas as agências. Ninguém vai te dar ajuda nenhuma. Então, tanto faz qual escolher por aqui. Serião!

4- Olhe no Facebook e outras Redes Sociais se existem grupos de pessoas que já foram ou estão indo pra lá. É bem melhor pra se ambientar do que vai encontrar. No meu caso, encontrei vários brasileiros que estavam indo pra Waikiki em Oahu. Combinanos de chegar no mesmo dia e ficar no mesmo albergue. No final, ainda dividimos apartamento durante o intercâmbio.

5- Se estiver indo pro Havaí, a ilha de Oahu, mais especificamente o bairro de Waikiki (em Honolulu) é o que vai te oferecer melhor infraestrutura pra morar. E mais fácil pra achar emprego também. É o bairro mais turístico e é lá que a grana rola. Mas se você já é mais do estilo roots, acho que North Shore de Oahu ou então a ilha de Maui são as melhores opções. Os empregos vão estar nos resorts ou restaurantes perto da praia, mas muito menos opções que em Waikiki e a vida será bem pacata. Cada um com seu estilo!

Billabong Pipe Masters6- Em dezembro, em North Shore na ilha de Oahu rola a etapa final do campeonato mundial de surfe, o famoso Pipe Masters! Vá! Oportunidade única de ver os melhores surfistas do mundo no pico mais disputado do mundo, com as melhores ondas do mundo!!! Vale muito a pena. Se vai chegar em dezembro, já planeje alguns dias de folga para ir lá conferir.

Mais informações: http://www.worldsurfleague.com/events/2015/mct/1317/billabong-pipe-masters

7- Brasileiro é uma praga que se prolifera em qualquer canto. Hahahah! Lá não deixaria de ser diferente. Existem muitos brasileiros por lá. Mesmo! Procure nossos conterrâneos que todo mundo se ajuda. Com certeza irão te ajudar a achar emprego ou te fazer matar um pouco a saudade de casa. Tinha inclusive uma empresa que distribuía produtos brasileiros, como Paçoquita e Guaraná Antártica. Meio nada a ver falar disso agora, enquanto você ainda nem foi, né?! Mas depois de 3 meses você me diz se não vai querer procurá-los! hehe

8- Aprenda a SURFAR! Sério! Não é possível que alguém pensa em ir para o Havaí e não vai pra água com a prancha pelo menos um diazinho!!! Minha dica: alugue uma prancha longboard e vá para Waikiki brincar nas ondinhas pequenas. Com longboard é bem fácil subir logo de cara e é bastante divertido. E não precisa de aula não pra subir no long. Economiza esse dinheiro pra gastar com coisas mais úteis. Ah! Muito importante, depois que subiu na prancha, reme e não ponha mais o pé no chão. Tem muito coral embaixo e você vai se cortar todo! Aprendi isso da pior forma! =(

9- Polynesian Cultural Center – Muito legal de conhecer. Acho que é um programa mais família e pra quem curte um turismo mais cultural. Eu e um amigo fomos os únicos que foram conhecer o Centro de um grupo de mais de 20. Pagamos por volta de 80 dólares (com jantar incluso) e não nos arrependemos nem um pouco. É um showzaço!!! Vale muito a pena!

Polynesian Cultura Center

 

10- Dê a famosa volta na ilha! – Combine uns 2 dias de day-off com os amigos e alugue um carro. Fizemos isso no fim do intercâmbio e fomos parando de praia em praia. Começamos pelo lado oeste e fomos até onde dava pra ir de carro. No final, ainda paramos e fomos a pé para chegar até a pontinha da ilha. Em dias de sol dizem que é possível até ver a ilha de Kaui. Cuidado que nesse lado da ilha vivem mais famílias locais. As praias são deles. Então vá com calma, sem fazer bagunça, e respeite os havaianos. Voltamos de carro e dormimos em casa. No segundo dia começamos pelo leste e fomos parando de praia em praia também até chegar em North Shore. A ideia era acampar lá e voltar no outro dia. Não rolou porque choveu muito. No final, estávamos bem cansados e preferimos voltar pra dormir em casa mesmo. Mas tranquilo. A travessia de um lado a outro da ilha, pelo meio, dá uns 45 min de carro. Nada longe!

Espero que gostem e aproveitem muito esse canto isolado do mundo assim como eu também fiz! Aloha!!!

Work and Travel – Havaí

E por que raios o Zé foi morar 9 meses no Havaí?

Essa foto, que tirei do alto de Diamond Head (um vulcão inativo em Oahu) já explica muito. Mas vamos aos fatos!

Existem várias formas de intercâmbio. Eu queria a de trabalho. Dentre as várias formas de intercâmbio a trabalho (Au pair, job fair, visto H2B, etc) eu escolhi a TVN. Ou seja, “te vira negão”! Mais conhecida como independent. Consiste em: você vai, escolhe pra onde quer ir, escolhe um lugar pra morar (isso inclui, bairro, ap ou casa, etc), com quem vai morar, aonde vai trabalhar e vai atrás do seu emprego. É você e Deus mesmo!

Não são todas agências de intercâmbio que fazem esse tipo de programa, como sei que a STB e a CI não fazem. A World Study faz com vagas limitadas em caso de sobra dos vistos que ela pode tirar para seus participantes em outros programas, A Intercultural (que foi a que escolhi), a BEX e a IE eu sei que fazem. Mas não é totalmente away como parece. É quase! Nesse tipo de programa de intercâmbio, você tem um responsável lá nos EUA, uma empresa que vai ser seu sponsor. Muito mais na teoria do que na prática, mas o que interessa é que você tem que avisar seu endereço assim que arrumar um, e depois você tem 20 dias pra arranjar seu trabalho ou volta pro Brasil. Simples assim!

E aonde o Havaí entra nessa história? Bom, como eu estava indo em dezembro, que é inverno lá pros americanos, eu não queria viver acordando cedo pra trabalhar com os pentelhos ainda congelados. Só de imaginar a sensação de acordar todo dia naquela friaca e pensar “ah não, só mais 15 min” me matava. Fui atrás dos lugares que fazia calor mesmo no inverno e me sobraram duas opções: Havaí e Flórida.

“Cara, eu escuto falar da Flórida o tempo inteiro. E do tanto de latinos que eu sei que vive por lá, vou falar mais espanhol do que inglês”. E assim escolhi o Aloha State pra morar!

É isso por enquanto! No próximo post eu dou uma dicas pra quem também quer ir pra lá trabalhar.

Aloha =P

Aloha, welcome aboard!

O Zé tava no Havaí!
Morei em Honolulu-HI por 9 meses ano passado e acho que está mais que na hora de falar de lá. Pois bem, antes de ir, o
Aloha State era como um mundo totalmente obscuro pra mim. Não sabia nada além da fama da hula e do surf. Então vamos lá, começando pelo começo.
O Havaí (Hawai’i em inglês) é um estado americano. Sim, utiliza o dólar, as mesmas leis dos EUA e o inglês é o idioma principal. Igualzinho aos outros estados, como Califórnia e Flórida. Fica lá no meio do Oceano Pacífico e é composto por oito ilhas: Oahu (onde fica a capital Honolulu), Maui, Nihau, Molokai, Kauai, Big Island (que também é chamada de Hawaii e é a maior de todas), Lanai e Kahoolawa. É a porção de terra mais afastada de outra porção de terra do planeta. A capital é Honolulu e possui cerca de 800 mil habitantes habitantes, mas esse número ultrapassa 1 milhão na temporada.
O bairro principal é Waikiki, ou pelo menos o mais turístico. Uma extensão de aproximadamente 2,5 km que concentra a maioria dos hotéis e também toda infra-estrutura pra receber o turista. Como fui lá para um intercâmbio cultural e de trabalho, decidi morar ali mesmo. Muito conveninete pois era onde eu iria trabalhar.
Só pra passar uma noção inicial, o Havaí já está muito americanizado, e em Waikiki prevalecem os restaurantes de fast food (McDonald’s, Burger King, Subway, Jack in the box e Taco Bell) e também outros grandes como Chilis, Fridays, Outback, Cheeseburger Waikiki, Rube Tuesday, Red Lobster, etc. Tudo com um leve toque havaiano.
Outra noção inicial: os orientais são a grande maioria dos turistas. Quando eu fala em grande maioria, quero dizer algo em torno de 70% a 80% dos transeuntes na rua. Em especial os japoneses. Lá, falar japonês não é um diferencial, é praticamente obrigatório. Muitos lugares contratavam funcionários tendo como pré-requisito básico falar japonês (o inglês muitas vezes não era obrigatório).
Era japa pra todo lado!
O surf é realmente o esporte número 1 e o que prevalece é o Aloha Spirit, ou seja, um jeito amigável de viver e também receber os turistas.
Bom, chega por hoje! Depois eu falo mais.
Aloha!