Estrutura Campus Party 2010

A estrututa para receber os campuseiros estava excelente. Na arena, havia mesas intermináveis com terminais de luz e internet. Também,nas áreas das palestras, foram poucas as vezes que vi cadeiras faltando para os interessados. A área de barracas também estava gigantesca, com 2.500 barracas disponibilizadas aos campuseiros.

Barracas - Campus Party

Fora isso, os patrocinadores também mandaram muito bem.

A Telefônica armou um stand que disponibilizava vários pufes para galera relaxar, com dois video games no centro rolando Guitar Hero para quem quisesse brincar. Além disso, na lateral do espaço tinha massagem de graça, com duas cadeiras e quatro massagistas se revezando (eles ainda te davam um ipod com músicas relaxantes pra você esquecer o que estava rolando lá fora).

O stand da Vivo também estava muito bom. Todo tematizado com o tema da copa, além dos pufes, também estavam disponíveis laptops com internet. E ainda uma televisão com jogo de embaixadinha virtual (você fazia os movimentos e a bola na tela acompanhava).

#Fail na minha opinião para o espaço do Mercado Livre, que estava muito ruim em estrutura disponibilizando uns 10 puffes e mais nada. O Edsão acha que não foi tão ruim assim, pois algumas vezes eles promoveram jogos premiando com garrafinhas e camisetas. Bom, o que eles mandaram bem mesmo foi na distribuição de adesivos que continham mensagens como “#geek pride” e “queria ter o QI do Yoda”. O público em geral gostou muito e era fácil de achar computadores com os adesivos colados.

Outra coisa legal foi o Red Bull a 5 reais! Excelente!

E vamos aos números que a produção do evento divulgou:

  • 6.000 campuseiros inscritos
  • mais de 4.000 computadores
  • previsão de visitantes: 100 mil
  • 45 mil m² de área
  • 40 km de cabos de rede
  • 20 km de cabos de fibra ótica
  • 553 atividades
  • quase 1.000 pessoas na organização

Welcome to the Campus Party

O Zé tá na Campus Party em São Paulo.

Cheguei aqui no segundo dia do evento e já deu pra ter uma noção da grandiosidade que a Campus Party atingiu. Realizada em vários países, a versão brasileira se tornou esse ano a maior do mundo, com exatamente 6 mil inscritos.

É gente e computador que não acabam mais =P

Arena – Campus Party

Como o próprio site do evento diz, a “Campus Party é considerado o maior evento de inovação tecnológica, Internet e entretenimento eletrônico em rede do mundo”.

É dividida em quatro áreas: ciência, criatividade, entretenimento digital (games e simulação) e inovação. Está acontecendo desde o dia 25 passado e vai até o dia 31, domingo, no Centro de Exposições Imigrantes. Para os não motorizados como eu, fica pertinho da estação do metrô Jabaquara e ainda tem ônibus de graça circulando entre a estação e o evento.

Bom, por enquanto é isso. Amanhã tem mais Campus Party cedo e com o decorrer do evento eu posto mais coisas legais.

Beijos no coração!

Tailândia – Parte 02

O Zé tava na Tailândia de novo.

Continuando o post anterior, só que agora pra falar de uma indústria que os tailandeses sabem aproveitar e muito bem por sinal: o turismo. A começar pela atratividade da moeda, o bath. Na época que estive por lá (abril do ano passado) um dólar equivalia a 35 baths. Então para cada 1 dinheiro que eu tinha nos Estados Unidos, eu tinha 35 na Tailândia. É claro que o custo de vida não é igual, mas essa diferença para quem viaja vale muito.

Só pra comparar, a média de preço de um albergue nos Estados Unidos é de 25 a 30 dólares, em quartos que você terá que dividir com mais umas sete cabeças. Enquanto isso, fiquei em um hotel à beira da praia em Ko Pangan, uma ilha paradisíaca e incrível , e a diária me custou 5 dólares. =O

Algumas outras comparações:

Lata de coca-cola = 10 bats (30 centavos de dólar)

Garrafa de 600 ml da cerveja Chang = 25 baths (70 centavos de dólar)

Casquinha do McDonald’s = 7 baths (20 centavos de dólar)

Além desse atrativo, a Tailândia possui ilhas e praias belíssimas e com um cenário muito diferente do que vemos no Brasil. Algumas das ilhas são tão paradisíacas que muitas vezes eu estava na praia e não via mais ninguém. Era eu, a praia e Deus. =D Numa delas inclusive (Ko Phi Phi), foi filmado aquele filme “A Praia” (aquele bem fraquinho com o Leonardo di Caprio).

E a Tailândia está sabendo aproveitar muito bem isso. Tanto em campanhas publicitárias para estrangeiros como na estrutura interna para receber os turistas. Pesquisando rápido no google encontrei três sites sobre o país, todos voltados ao turismo, bastante atrativos e de fácil acesso. Disponibiliza tours, informações sobre hotéis e restaurantes, pontos turísticos, etc.

Já o Brasil

No âmbito interno, em todas as cidades que passei (sete ao todo) era muito fácil me comunicar. Todos falavam inglês, ainda que básico. Do motorista de tuk-tuk ao cara que carregava as malas para o barco, da atendente do mercadinho ao vendedor insetos fritos, não encontrei dificuldade alguma. O inglês deles dava de dez em muito marmanjo de curso superior do Brasil.

Sem contar as inúmeras casas de cãmbio. Nas ruas principais era comum encontrar de duas a três por quarteirão. Dificuldade zero para nenhum estrangeiro ficar sem dinheiro.

Vê se aprende com a Tailândia, Brasil!

Tailândia – Parte 01

O Zé tava na Tailândia.

Foi uma das viagens que fiz ano passado e acho que vale o post falar um pouco de como é por lá.

Pra começar, fica na Ásia e tem um formato um tanto peculiar. Faz fronteira com Camboja, Laos, Myanmar e Malásia.

O nome, Tailândia, ou Thailand, significa “terra livre”. É o antigo Reino de Sião e uma característica que deu pra notar foi o grande patriotismo, e também certo respeito e carinho pelo rei. Em todas as casas havia uma bandeira Thai hasteada. Também fotos do rei pelos mais diversos estabelecimentos comerciais (sem contar na própria moeda, o bath). Assim que cheguei ao aeroporto de Bangkok, perguntei para uma balconista do serviço de informações turísticas qual era o nome do rei. A resposta foi séria: “o nome do meu rei é (não lembro agora)”. Mas só pelo tom já deu um certo “medo” de fazer qualquer tipo de piadinha com Vossa Majestade. Falar mal do rei é crime mesmo. Procurando pelo nome dele no Google, olha a matéria que eu achei: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/042007/04042007-9.shl Ou seja, pense bem antes de falar mal do rei por lá.

Outro ponto interessante: a principal religião é o budismo. Bangkok até lembra muito São Paulo. Mas substitua as igrejas católicas por templos budistas monstruosos, com estátuas também monstruosas de Budas.

continua…

A Invasão Latina

O Zé tá nos Estados Unidos. Ou seria México? Ou Cuba?

Enfim, pelos Estados Unidos passei por quatro grandes cidades (no que se refere a tamanho mesmo). Los Angeles, Las Vegas, Miami e Nova Iorque. Mas a impressão que deu é que eu estava em algum país da América Latina.

Que na Flórida o espanhol é o idioma mais falado e a população de latinos já é mais da 50%, todo mundo sabe. Quando estava em Miami, era comum as pessoas me atenderem primeiro em espanhol quando estava em restaurantes e lojas.  Apenas em caso de você não dominar a língua, eles trocam para o inglês.

Em Los Angeles a impressão foi também muito parecida. Isso devido à grande concentração de mexicanos. Eu diria que enquanto os latinos da Flórida vêm de Cuba, Porto Rico, e a América Latina em geral, na Califórnia, eles vêm só do México mesmo. É fácil perceber um estilão mais “chicano” por lá. Arquitetura, estilo das pessoas e a forma como se comunicam. Eu só não tinha ideia de que era tanto.

Em Las Vegas, a presença latina era um pouco menor em comparação às duas cidades anteriores, mas ainda sim, bastante forte. Nas ruas, minha impressão era de que 50% da vozes falavam em inglês e a outra metade em espanhol.

Por fim, Nova Iorque também não ficou pra trás. Andando pelo Times Square, acho que o espanhol era o mais falado. Seguido pelo português. Em uma ocasião, pegando o elevador no Madame Tussauds , estava eu, uma mulher de uns quarenta anos, um outro casal e mais duas meninas de uns 15 anos. E não é que todo mundo era brasileiro. No meu albergue, as duas faxineiras eram dominicanas, o atendente era do Peru e até o cara que me atendia no Subway vizinho era do Panamá. Era assim, todo mundo de um canto diferente dessa americazona.

E em termos de comunicação, como é que fica? Em Miami é incontestável. Se deixar a população latina de lado é pedir pra ser esquecido. E não é por menos que a grande maioria (bem esmagadora mesmo) dos outdoors, flyers, spots de rádio e outras mídias eram 100% em espanhol. Só não digo isso de televisão porque eu não assisti.

Encontrei inúmeras peças em espanhol também na Califórnia e em Las Vegas. As marcas direcionam para o público mexicano (ou descendente dele) mesmo. Sem nenhuma dó ou pudor. “Se você é americano e não entende espanhol, azar o seu, meu público entende é ele que eu quero atingir.” Só por esse fato, já dá pra ter noção do tamanho que é a comunidade latina por lá. Se existem anúncios direcionados a eles, é por que é vantajoso pras empresas, ou seja, são eles que estão dando retorno financeiro.

E  para minha surpresa, Nova Iorque seguiu na mesma linha. Mesmo distante das fronteiras latinas, a população estrangeira que vive lá, mais a grande quantidade de turistas, já é o suficiente para proporcionar também peças publicitárias em espanhol.

E assim, os Estados Unidos vai aumentando a sua população latina e os americanos americanos mesmo vão perdendo espaço. É bom o Tio Sam começar a praticar esse spanglish!