Viagem para a Bolívia – Salar de Uyuni

E aí, tchurma!

Acabei de voltar de uma viagem pro Atacama, Chile e pra Bolívia. Como a Bolívia foi por último, tá mais fresca na cabeça. Então vou contar um pouco sobre o tour lá e algumas dicas.Bolivia

Primeiro, compramos o tour pela internet pela operadora Keteka dos Estados Unidos. Quem me atendeu foi o Jack e o preço original é de 250 dólares para 4 dias/3noites, saindo e voltando de San Pedro do Atacama, Chile, com tudo incluso. Tudo tudo tudo! Dá uma olhada aí:

https://www.keteka.com/tours/chile-tours/san-pedro-de-atacama-tours/san-pedro-de-atacama-to-uyuni-tour-roundtrip/

Incluía toda a acomodação nos 3 dias (alguns em quartos pra 6 pessoas), transporte ida e volta, e todas as refeições. Como falei, o preço original é de 250 dólares, mas o Jack fez um desconto para o nosso grupo e saiu por USD225.

No final das contas, quando chegamos em San Pedro do Atacama, descobrimos que na verdade, a empresa que opera o tour se chama White and Green e a Keteka terceiriza todo o serviço com eles. Então, se você chegar em San Pedro, vai encontrar muitas empresas oferecendo o mesmo tour, e na minha opinião, acho que pode pegar um pacote melhor lá.

Nos 3 dias de passeio, você vai visitar muito mais que o Salar Uyuni, que é só no terceiro dia. Nos dois primeiros, é muito lugar diferente, com paisagens diferentes, tudo de pirar o cabeção. Na minha opinião, a Bolívia ganha do Atacama em questão de visual. Achei muito mais bonito. Tudão! haha O Atacama ganha no marketing e no profissionalismo. Coisa que na Bolívia parece terra de ninguém. haha

Aqui estão algumas fotos:

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Mais pra frente eu escrever algumas dicas de como comprar, o que levar, e o que esperar no passeio pra Bolívia. Fica ligadão aí!

E se quiser dar uma olhada no vídeo que fiz com todos os lugares que visitei durante essa viagem, dá uma conferida nesse post aqui: https://ondeequetaoze.com/2017/12/26/bolivia-salar-de-uyuni-e-muito-mais/

Bjos!

Mountain Bike entre Maras e Moray

Opa!

Tudo bom?

Há um tempo atrás postei sobre como foi fazer um tour de mountain bike entre Maras e Moray no Vale Sagrado, Peru. Se não viu, clica aí no link que é bem explicadinho e vale muito a pena.

Só que meses depois, resolvi finalmente editar um vídeo desse passeio. Acho que a imagens explicam melhor que as palavras. Então dá o play aí e deixa um comentário!

Fui!

Sun Valley, Idaho

E aí, gente?! Blog mais parado que água de dengue mas vamos lá! Tirei um tempo pra escrever sobre Sun Valley, no estado de Idaho, nos Estados Unidos.

Já ouviram falar? É um vale com 3 cidades (Ketchum, Haley e Belleviu) escondido em Idaho, conhecido por pouquíssima gente mas que tem sido um reduto ecoturístico dos Estados Unidos. Vários ricões de Hollywood tem casa aqui e usam de casa de verão ou inverno.

O vale é mais conhecido pelo Sun Valley Lodge, que por ser uma estação de esqui (Baldy e Dollar Mountain), bomba no inverno. Mas nem só de gelo vive o vale do sol. No verão dá pra fazer uma porrada de coisas.

Fiquei em Haley e logo no primeiro dia fiz uma trilha pela Carbonate Mountain, bem colada na cidade. Uma trilha de dificuldade média e com uma vista espetacular da cidade.

No segundo dia fiz mountain bike nos arredores do vale, mais ao norte de Ketchum. Foi sensacional. Pra quem não tem experiência com mountain bike, vá com um guia. Em vários trechos do percurso a dificuldade foi alta com descida bastante veloz nas rampas do morro.

Terceiro dia foi o mais legal e mais difícil: hiking na Pioneer’s Cabin Mountain. Basicamente uma montanha de 9.400 pés de altura que tem uma cabana construída no topo, por volta de 1930, para que os rangers pioneiros pudessem se abrigar quando estivessem na estrada. Tem uma dificuldade alta e não recomendo para quem não está habituado. 2h15 de subida com vários pedaços escorregadios de neve.

Por fim, fiz um videozinho pra contar melhor em imagens como foi essa viagem! Deem um play aí! Fui!

Turismo de Base Comunitária no Vale do Jequitinhonha

Já conhecem o turismo de base comunitária? Nunca fizeram?

Ano passado eu fiz um tour com a Vivejar, operadora turística com foco em turismo de base comunitária, para o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Bonecas e outros artesanatos do Vale do Jequitinhonha

A promessa? Uma viagem de experiência, em que eu iria conhecer o trabalho das artesãs do Vale do Jequitinhonha, que criam bonecas e outras peças de cerâmica através do barro que extraem da região. Lá, ficaríamos nas casas das artesãs, faríamos todas as refeições com elas e faríamos também vários workshops, desde extrair o barro do barreiro, modelar as peças, pintar usando tintas naturais do barro e por último, queimar no forno as peças criadas.

A princípio cheguei com muito receio. No meu imaginário, sempre lembrava do Jequitinhonha como a região mais pobre do Brasil. Fui preparado para sentir o coração apertado. Mas foi completamente diferente.

Primeiro, que as artes ajudaram as moradoras locais a aumentar a fonte de renda da região. Hoje, elas não mais sobrevivem, mas vivem bem, com conforto e alegria. E principalmente, orgulho de serem moradoras do Vale.

Fiquei na casa da Deusani. Além de artesã, uma grande poetiza. Todas as noites recitava pro grupo alguns de seus poemas. Que sabedoria essa mulher tem viu.

Deusani e suas Filhas - Artesã do Vale do Jequitinhonha

Mas fora isso, a experiência como um todo foi sensacional. Diferente de um roteiro em que você fica em um hotel e saí todo dia pra fazer um tour, lá eu vivi o dia-a-dia de Campo Buriti (povoado que ficamos). Não apenas entender o que fazem, mas fazer junto. Não apenas provar do que comem, mas comer junto. Foi uma conexão com os moradores muito maior do que qualquer outra viagem que já fiz. Saí de lá com um sentimento de que foi muito mais que uma viagem, foi uma visita a uma parte da minha família que eu ainda não conhecia.

Mas não quero me alongar por agora. Esse post inicial foi apenas para dar um gostinho do que é o turismo de base comunitária. Vale muito conhecer o trabalho da Vivejar. Definitivamente, é uma operadora diferente das outras. Além do trabalho de cocriação dos roteiros com as comunidades (em que a comunidade sugere boa parte do que será oferecido), eles fazem o cálculo de impacto do turismo em cada região. O turista tem uma noção muito melhor de quanto do dinheiro fica na região, do quanto vai para o operador e quanto vai para outros provedores. Um modelo de negócios realmente diferenciado. Aqui está o site deles: http://vivejar.com.br/

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Por enquanto é só! Mais pra frente farei um post contando exatamente como foi essa minha viagem no Vale do Jequitinhonha.

Bjs,

Diego

 

Machu Picchu – Caminho Inka Express e Wayna Picchu

E aí, tchurma!

Como é que tão? Esse post é pra falar sobre a trilha do caminho Inka que fiz em Machu Picchu junto com a montanha Wayna Picchu no outro dia.

Primeiro, explicando que o caminho Inka original que o povo faz é o que sai do quilômetro 82 e vai até o Portão do Sol, dando um total de 44 Km. Isso geralmente leva 4 dias de trilha, acampando no meio do caminho.

Eu fiz a Inka Trail Express. É uma trilha de só um dia, que já sai um pouco mais adiantada, no quilômetro 104. Nela, passamos pelo último trecho do caminho Inka, vendo ruínas no meio do caminho até chegar ao Portão do Sol.

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Se engana quem acha que por ser menor, é uma trilha fácil. A maior parte do percurso é de subida e o ar rarefeito atrapalha. Então é melhor se preparar um pouco antes de ir. Uma dica importante: fique uns 3 dias antes em Cusco para se aclimatar antes de partir para atividades mais intensas. Eu lembro que no City Tour no primeiro dia eu já estava sofrendo com a falta de ar. Imagina pegar a trilha logo de cara?! hehe

Depois de umas 4 a 5 horas de trilha, chegamos ao Portão do Sol. De lá, descemos para a entrada de Machu Picchu. Já dá pra ter uma vista bem bacana do local e as fotos ficam legais. Não entramos em Machu Picchu para não gastar a entrada. Como você chega por volta das 13h, o ideal é que você chegue, só veja de fora e já desça de ônibus até Águas Calientes para passar a noite.

No outro dia de manhã, subimos de ônibus até Machu Picchu de novo e aí sim, entramos no sítio arqueológico. Mas a gente já tinha planejado antes e fizemos a trilha por Wayna Picchu, aquela famosa montanha que você vê nas fotos, atrás das ruínas.

Em Wayna Picchu (ou Huayna Picchu) você pode entrar em dois horários: um das 8h e outro das 10h. Tem que comprar a entrada bem antes se não já era. São apenas 400 entradas vendidas por dia (200 para cada horário) e geralmente se esgotam meses antes. Então se está planejando fazer a trilha da montanha, quando estiver comprando suas passagens de avião já veja de comprar as entradas de Huayna Picchu também.

A trilha é menor, cerca de uma hora pra subir e uma hora pra descer. Mas também bastante intensa. É uma subida bastante inclinada. Mas a vista compensa muito.

Pra quem não tem os 4 ou 5 dias pra fazer o caminho Inka tradicional, essa opção de 1 dia do Caminho Inka Express e mais 1 dia pra Wayna Picchu é bem interssante. Recomendo muito!

Pra ilustrar, mais um videozinho bacanudo! =D

É nóis, Queiroz! Valeu Falow!

 

Gostou e quer curtir outros passeios no Vale Sagrado, Peru? Dá uma olhada nesses dois posts:

  1. Skylodge – Peru
  2. Mountain Bike em Chinchero, Maras e Moray

Que tal uma aventura em outro país? Aqui tem um post sobre uma passeio de bike por Aspen e Snowmass que pode te interessar:

https://ondeequetaoze.com/2016/02/20/aspen-e-snowmass-colorado-eua/

Um abraço,