Tailândia – Parte 02

O Zé tava na Tailândia de novo.

Continuando o post anterior, só que agora pra falar de uma indústria que os tailandeses sabem aproveitar e muito bem por sinal: o turismo. A começar pela atratividade da moeda, o bath. Na época que estive por lá (abril do ano passado) um dólar equivalia a 35 baths. Então para cada 1 dinheiro que eu tinha nos Estados Unidos, eu tinha 35 na Tailândia. É claro que o custo de vida não é igual, mas essa diferença para quem viaja vale muito.

Só pra comparar, a média de preço de um albergue nos Estados Unidos é de 25 a 30 dólares, em quartos que você terá que dividir com mais umas sete cabeças. Enquanto isso, fiquei em um hotel à beira da praia em Ko Pangan, uma ilha paradisíaca e incrível , e a diária me custou 5 dólares. =O

Algumas outras comparações:

Lata de coca-cola = 10 bats (30 centavos de dólar)

Garrafa de 600 ml da cerveja Chang = 25 baths (70 centavos de dólar)

Casquinha do McDonald’s = 7 baths (20 centavos de dólar)

Além desse atrativo, a Tailândia possui ilhas e praias belíssimas e com um cenário muito diferente do que vemos no Brasil. Algumas das ilhas são tão paradisíacas que muitas vezes eu estava na praia e não via mais ninguém. Era eu, a praia e Deus. =D Numa delas inclusive (Ko Phi Phi), foi filmado aquele filme “A Praia” (aquele bem fraquinho com o Leonardo di Caprio).

E a Tailândia está sabendo aproveitar muito bem isso. Tanto em campanhas publicitárias para estrangeiros como na estrutura interna para receber os turistas. Pesquisando rápido no google encontrei três sites sobre o país, todos voltados ao turismo, bastante atrativos e de fácil acesso. Disponibiliza tours, informações sobre hotéis e restaurantes, pontos turísticos, etc.

Já o Brasil

No âmbito interno, em todas as cidades que passei (sete ao todo) era muito fácil me comunicar. Todos falavam inglês, ainda que básico. Do motorista de tuk-tuk ao cara que carregava as malas para o barco, da atendente do mercadinho ao vendedor insetos fritos, não encontrei dificuldade alguma. O inglês deles dava de dez em muito marmanjo de curso superior do Brasil.

Sem contar as inúmeras casas de cãmbio. Nas ruas principais era comum encontrar de duas a três por quarteirão. Dificuldade zero para nenhum estrangeiro ficar sem dinheiro.

Vê se aprende com a Tailândia, Brasil!

Autor: Diego Arelano

Diego was born in Sao Paulo and raised all over Brazil. Ultimately arriving in Brasilia, he completed his bachelors in Communication and Media Studies at the University of Brasilia. In 2013, following his passions and personal interests, he was selected by Embratur, the Brazilian tourism board, to lead their eco and adventure tourism division. In 2017, Diego joined the ATTA (Adventure Travel Trade Association), the most important institution in Adventure Tourism in the world, recognized by the UNWTO and with more than 1.400 members over 100 countries. He has lived in Hawaii, Seattle, Sao Paulo, but currently resides in Montana, USA.

2 comentários em “Tailândia – Parte 02”

  1. Tem muitos turistas por lá? Porque eu não escuto muito pessoas querendo ir pra Tailândia mesmo sendo tão bom por lá e tão bem divulgado como você diz… soa contraditório.

    Quanto aos valores, confesso que fiquei da mesma forma que quando você me falou dos valores do Mc Donald’s no Hawaii ¬¬’ A passagem pra lá podia ser barata assim também… não que eu tenha olhado quanto é, mas imagino que deva ser um pouco cara (não?).

    E bem, o Brasil tem uma coisa que a Tailândia não tem: carisma e pessoas bonitas. #prontofalei 😛

    beijo, zé!:*

    PS: você, Deus e praias paradisíacas desertas? fico imaginando se Deus era loira, morena, ruiva… HAHAHAHHAHAHAH #brinks (ounão) 😛

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  2. Então, não rola muuuuitos brasileiros (tinha poucos), mas é lotada de europeus.
    Também, se pro dólar já é bom, imagina pro euro. E pra libra então… Era realmente impressionante. Como disse, passei por 7 cidades diferentes, e em todas, havia muitos turistas (da Europa principalmente). Eles conseguem tirar um dinheiro bem legal a custa dos visitantes. Coisa que aqui pelo Brasil a gente não vê tanto. =/

    E a passagem do Brasil é bem cara mesmo. Na época eu cheguei a pesquisar, mas lembro que era mil vezes mais cara do que eu estava pagando saindo do Havaí (800 doletas ida e volta).

    E o pior é que eles tem bastante carisma. Mas em matéria de gente bonita, o Brasil dá de 10 a zero.
    Fazer o que? Tive que me contentar com as turistas européias mesmo. Coisa chata, viu?
    huauhahauhuha

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