Dicas pra um mochileiro em Nova York

Um amigo me mandou um e-mail esses dias pedindo dicas de Nova York. Assim como eu fui, ele tá indo sem muita grana e vai ficar em albergue. Então aí vai!

1 – Albergues

Albergue

O s albergues são ruins. Principalmente porque não tem clima de albergue. Não é a mesma coisa de outros lugares do mundo em que todo mundo interage e conhece gente de todo canto. O esquema é bem frio mesmo. Cada um no seu laptop. Nada de festinha. E ainda por cima são caros! Bastante pra quem tá acostumado com a vida de mochileiro. Em média de 25 a 30 dólares a noite, em quartos que você divide com mais 7 desconhecidos.

2 – Onde ficar?

Existem muitos albergues no Harlem (bairro ao norte do Central Park, em Manhattan mesmo). Não acho uma boa escolha. O bairro não é tão, digamos, acolhedor. Se ficar lá, a noite não volte sozinho. É um pouco barra pesada mesmo. Acho uma boa opção os albergues de Upper West Side, também em Manhattan. Em média cobram o mesmo preço e o bairro é bem melhor. Os prédos são bonitos e rola de andar sem preocupação a qualquer hora. Recomendo o Candy Hostel. Preço bom (para o padrão NY e me deram um quarto melhor do que eu havia pago ainda não sei porque). Também fiquei no Jazz on the City. Também é muito bom, mas fiquei no sexto andar e o albergue não tinha elevador. Foi tenso! kkkk

3 – Passeios free e obrigatórios

Alguns lugares que são cartão postal de NY e que são de graça: Times Square, vale vários passeios; Grand Central Station, aquela mesma que aparece em vários filmes, com o relógio no meio; o Wall Street Bull, aquele que aparece no filme Hitch, Conselheiro Amoroso; a ponte do Brooklyn; o Central Park, nem precisa comentar né; e sugiro também a Appel Store na Fifth Avenue (é iradíssima).

4 – Passeios pagos, obrigatórios se possível

O Empire State building (acho que foi uns 40 dólares mais ou menos). Estátua da Liberdade, possui um passeio de barco que te leva até a ilha, custa por volta de 25 dólares. O museu de cera Madame Tussauds, custa por volta de 35 dólares (mas rola umas promoções, é só achar flyers nos hostels). Algum musical da Broadway (esse é caro mesmo e vou separar um parágrafo só pra ele).

5 – Musicais da Broadway

Os musicais da Broadway realmente valem a pena. Se você é daqueles que fazem cara feia ao ouvir o nome “A Bela e a Fera”, vai morder a língua. Eu mordi pelo menos! Valem a pena mesmo. Mas são caros. Então aí vão duas alternativas para os quebrados:

A primeira consiste em ir logo no primeiro dia que chegar em NY aos teatros da Broadway espalhados por Manhattan. São vários e tente garantir os ingressos mais baratos (por volte de 40 a 50 dólares) para quatro ou cinco dias a frente. Quando eu fui esse era mais ou menos o tempo que tinha que esperar para um espetáculo com cadeiras mais baratas. Antes disso já estava tudo esgotado.

A segunda opção é ir ao Times Square por voltas das 2 da tarde e encarar uma fila gigantesca. Tem um lugar lá que vende ingressos para os espetáculos com promoções para o mesmo dia. Não recomendo. A fila demora muito e as promoções não são tão atraentes assim.

6 – Onde comprar roupa barata?

Lá no sul da ilha existe uma loja que é o recanto dos brasileiros. Sério, nunca ouvi tanto português nos EUA como ouvi lá. Mas enfim, se chama Century 21. Vende todas as marcas conhecidas, mas só das coleções passadas. Isso gera ofertas como um moleton da Adidas por 10 dólares. Ou uma bolsa da Tommy Hilfiger por 35 dólares. E por aí vai! Só que tem que estar disposto pra procurar. Parece uma feira! Enfim, se você acha que a onde que vai tirar no Brasil vale o esforço, mãos à obra! Se não, vai pra loja da Macys que é um pouco mais cara, mas é toda organizadinha e bem mais vazia!

Autor: Diego Arelano

Diego was born in Sao Paulo and raised all over Brazil. Ultimately arriving in Brasilia, he completed his bachelors in Communication and Media Studies at the University of Brasilia. In 2013, following his passions and personal interests, he was selected by Embratur, the Brazilian tourism board, to lead their eco and adventure tourism division. In 2017, Diego joined the ATTA (Adventure Travel Trade Association), the most important institution in Adventure Tourism in the world, recognized by the UNWTO and with more than 1.400 members over 100 countries. He has lived in Hawaii, Seattle, Sao Paulo, but currently resides in Montana, USA.

5 comentários em “Dicas pra um mochileiro em Nova York”

  1. Opa cara, tudo bom?

    Bem legal o seu post.

    Eu já viajei 2 vezes para NY, e ambas foram frustradas! ahahah

    Isso porque as vezes que eu tentei visitar tanto a estátua da liberdade, quanto o museu de história natural, não deram certo. Aqueles problemas básicos que todo mundo passa quando vai viajar né?

    Apesar disso eu adoro essa cidade e já estou planejando outra viagem para lá!

    Eu tenho um blog de viagens também, o Mala Pronta:

    http://www.malapronta.com.br/blog/

    Se quiser dá uma olhada lá, o último post foi sobre Amsterdam =)

    abraços

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